Jaboatão entrega certificados e capacita 75 mulheres para o mercado de trabalho

Ao que se refere à inserção de mulheres no mercado de trabalho, mais um importante passo foi dado pela Prefeitura do Jaboatão dos Guararapes, na manhã desta segunda-feira (9). Em um evento organizado pela Secretaria de Assistência Social e Cidadania, no Espaço Mulher Empreendedora, em Prazeres, cerca de 75 costureiras receberam certificado de conclusão do curso de Corte e Costura oferecido pela gestão municipal. Após de dois meses de aulas intensivas, as alunas desfilaram com roupas de produção própria.

Para a secretária de Assistência Social e Cidadania, Mariana Inojosa, os cursos de formação e capacitação que vêm sendo executados no Espaço Mulher Empreendedora são um passo importante para o empoderamento das mulheres do município. “Já constatamos que muitas delas [as alunas] estavam em casa, ociosas, com depressão, e elas têm encontrando nesses cursos um novo sentido para suas vidas. A mão de obra qualificada é um grande instrumento para as melhorias pessoais e profissionais. Estamos escrevendo, hoje, quem sabe, um grande passo na história destas mulheres. E a prefeitura sempre irá figurar como apoiadora de propostas assim”, garantiu a gestora pública.

Uma das maiores surpresas da solenidade foi o sorteio de duas máquinas de costura entregues para duas participantes do curso. Elisângela Almeida, uma das ganhadoras, vibrou com a conquista. “Estou entrando agora para esse ramo. Fiz o curso só porque era uma atividade que eu tinha vontade de aprender e para confeccionar roupas para uso pessoal, mas as aulas foram tão empolgantes que eu descobri que poderia fazer disso uma profissão para gerar renda para minha família. Estou feliz, mas, sobretudo, estou esperançosa, porque foi uma das poucas vezes que vi um prefeito prometer e cumprir. Se hoje eu tenho uma máquina e perspectiva de construir um futuro de forma diferente, é graças ao prefeito Anderson Ferreira”, comemorou Elisângela.

Durante a entrega de certificados, três alunas foram reconhecidas e laureadas pelo esforço em sala de aula, entre elas a autônoma Valéria de França. “Quando eu cheguei aqui não sabia nem colocar uma linha na agulha, não fazia ideia de como mexer em uma máquina de costura. Essa experiência foi muito mais que um aprendizado para mim, foi uma aula de convivência, de trabalho em grupo e humanismo. Essas aulas foram tão importantes para nós, mulheres, que chegamos a um consenso e solicitamos para a secretária para que só fosse contemplada com a máquina quem ainda não tivesse uma. Isso foi uma decisão nossa, em conjunto. O nome disso é rede de apoio – e até isso aprendemos aqui”, pontuou Valéria.