Prefeito Anderson Ferreira libera R$ 7 milhões para enfrentar coronavírus e cancela Festa da Pitomba

O prefeito do Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira, anunciou, neste sábado (14), a liberação de R$ 7 milhões para tratamento dos casos de coronavírus que forem registrados no município. Os recursos serão destinados a leitos hospitalares de retaguarda. O gestor também comunicou o cancelamento da Festa da Pitomba, que aconteceria no mês de abril, e a proibição de todos os eventos públicos, a partir da próxima segunda-feira (16), para evitar a disseminação do vírus. Decreto será publicado estabelecendo as orientações. Medidas mais restritivas poderão ser ampliadas conforme o número de casos no estado.

“Desde que surgiram as primeiras informações sobre o novo coronavírus, no início de fevereiro, montamos um plano de contingenciamento com ações preventivas. Já temos recursos na ordem de R$ 7 milhões, que serão aplicados na estruturação de ações o mais rápido possível”, destacou o prefeito.

Já foram realizados orientações e treinamento com agentes comunitários de saúde e de endemias, médicos, enfermeiros, odontólogos, equipes do Samu e todos que integram a rede municipal de saúde. A mesma ação acontece junto aos profissionais que trabalham com idosos. Também foram adquiridos medicamentos, máscaras e luvas descartáveis. Agentes de serviços gerais também foram orientados a limpar maçanetas, portas e superfícies com maior frequência.

“Além das ações preventivas, lançamos, de forma pioneira no País, o aplicativo Saúde Vigilante, pelo qual o cidadão pode informar à Secretaria Municipal de Saúde quais os sintomas que está sentindo e o contato para que sejam tomadas as primeiras providências. Dessa forma, a equipe epidemiológica pode procurar o paciente imediatamente, assim que receber a notificação”, ressaltou Anderson Ferreira. O Centro de Informação Epidemiológica vem dando plantão 24 horas para atender a todos os casos.

A população de Jaboatão também está recebendo informações sobre medidas preventivas e os cuidados que devem tomar por meio de cartazes e materiais de divulgação distribuídos em todos os prédios públicos e nas residências, durante as visitas dos agentes de saúde.