Prefeitura do Jaboatão distribui cestas básicas a artesãos e profissionais da economia solidária do município

Impossibilitados de comercializar seus produtos em razão das medidas de segurança adotadas para conter o avanço da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), artesãos e trabalhadores cadastrados no programa de Economia Solidária do município do Jaboatão dos Guararapes começaram a receber, nesta quinta-feira (21), cestas básicas doadas pela prefeitura. Ao todo, serão distribuídas quase 12,7 mil toneladas de alimentos, contemplando 633 profissionais. A ação faz parte das medidas adotadas pela gestão municipal para amenizar os impactos causados na renda dessas classes pela Covid-19.

As entregas foram realizadas pela manhã, no Centro de Orientação Permanente à Economia Solidária (Copes), em Piedade, e à tarde, no Espaço Mulher Empreendedora, localizado no Mercado das Mangueiras, em Prazeres. Outra remessa será distribuída aos profissionais nesta sexta-feira (22), na sede da Regional 3 (Curado); e na segunda-feira (25), nas regionais 1 (Jaboatão Centro), 2 (Cavaleiro) e Muribeca (4).

“Entendemos a situação dos nossos artesãos e de todos os profissionais que trabalham com economia solidária em nosso município, que praticamente deixaram de comercializar seus produtos em função das medidas que precisamos adotar frear a propagação do novo coronavírus na sociedade. É um momento de extrema delicadeza, em que precisamos nos unir para, juntos, superarmos essa crise”, explicou o prefeito Anderson Ferreira enquanto acompanhava, mais cedo, a ação no Copes.

Andréa Antônia contou que, além de não estar podendo vender seus produtos, se depara com o marido e os dois filhos sem conseguir trabalhar, o que fez o rendimento da família cair significativamente. “Demos entrada no auxílio emergencial do Governo Federal e até agora não recebemos sequer a primeira parcela. A situação está difícil porque eu vendia meu artesanato nas feiras. Essa ajuda da prefeitura é um alívio para a nossa família e eu só tenho a agradecer”, disse a artesã.

“Trabalho com costura criativa, mas, agora, estou parada. Meu marido e meu filho estão na mesma situação. Por isso, essa cesta básica tem tanta importância. Todos nós que fazemos artesanato estamos muito agradecidos”, acrescentou a artesã Arlete da Silva.